Paulo Filipe Monteiro

No cinema, foi actor em onze longas-metragens, nomeadamente em filmes de João Botelho: “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, “Os Maias”, “Filme do Desassossego”, “Corte do Norte” e “Corrupção”.

Participou também nos filmes “Até Amanhã Camaradas”, de Joaquim Leitão, “Pele”, de Fernando Vendrel, “Palace”, de Carlos Sans, Paco Mir e Juan Gracia, “Passagem por Lisboa”, de Eduardo Geada, “Antártida”, de Manuel Huerga, e “O Processo do Rei”, de João Mário Grilo.

Foi actor em mais de 50 telefilmes e séries de televisão, portugueses e estrangeiros (fala seis idiomas e, em francês, é bilingue).

Tem feito estágios e aulas de voz, canto, jazz, pantomima, sapateado, técnica de máscara, bufão, Alexander, Linklater, Tai Chi, Chi Kung, contact improvisation, ioga, bioenergética, método do Actor’s Studio, butoh, encenação e guionismo com professores portugueses, franceses, italianos, ingleses, alemães, russos e americanos. 

Há muitos anos que se dedica também a dizer poesia. Encenou 16 espectáculos de teatro, com textos de Fernando Pessoa (Prémio Revelação da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro), Jorge de Sena, Yannis Ritsos, T.S. Eliot, Boris Vian, Shakespeare, Artaud, Richard Dresser, Schimmelpfennig e outros.

Foi actor em espectáculos de teatro encenados por si ou por Carlos Avilez, João Lourenço, Fernanda Lapa, Ana Tamen, João Paulo Costa, Suzana Borges, João Garcia Miguel. 

Escreveu oito longas-metragens, para realizadores como João Mário Grilo, Fernando Lopes, José Nascimento, Rita Nunes, seleccionadas para festivais como Cannes, Locarno, Veneza, São Paulo. Escreveu a série de 10 episódios A Viúva do Enforcado, SIC, 1993. Escreveu a peça de teatro “Área de Risco”, estreada em 1999 na Fundação Calouste Gulbenkian.

Escreveu e realizou os filmes “Amor Cego”, “Zeus”, “Pas de Quoi” e “Noites Claras”.